domingo, 13 de maio de 2012

Reflexão nesta semana de Luta Antimanicomial


Vamos assistir a este vídeo que fala um pouco de Nice de Silveira psiquiatra que revolucionou os métodos de atendimento ao portador de transtornos mentais no Brasil.


"Enquanto um estiver preso ninguém estará livre!" 
Gravura de William Hogarth representando um manicomio.

Uma diversidade enorme de posturas e questionamentos dentro do Movimento da Luta Antimanicomial podem nos ajudar a entender sua história e consequentemente a traçar seu destino. São semelhanças com lutas e resistências que duram décadas e até mesmo séculos. Lutas e resistências de cada história de vida, de cada cidadão do mundo que carrega no corpo a herança de batalhas enfrentadas nas mais diferentes épocas e situações. Começou antes mesmo da grande internação, comentada por Foucault em sua "História da loucura", e se estende até agora, hoje, aqui mesmo onde você está. Todos os movimentos sociais, as lutas populares, as insurreições e revoluções, trazem algo em comum: um profundo desejo de mudança. Uma insatisfação em relação à maneira que as coisas são feitas. Um desconforto por sentir e saber que podemos e devemos mudar o está aí. Pela não conformidade do que lhe foi dado. No abandono da passividade em troca da ação e da vontade em desobedecer.

Após a Segunda Guerra Mundial um ministro de um país europeu disse: "Então perseguiram os judeus, e eu que não era judeu, não fiz nada. Perseguiram os ciganos, e eu que não era cigano, não fiz nada. Perseguiram os homossexuais, e eu que não era homossexual, não fiz nada. Será que se algum dia eu for perseguido alguém fará alguma coisa por mim?? Provocador, não? Não se trata de fazer algo apenas, mas na maneira que nos revelarmos com essas necessidades de mudanças.



Veja mais sobre Nice da Silveira AQUI
Regina Maria Faria Gomes
Psicóloga- Cecco Vila Maria/Vila Guilherme

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