Subprefeitura Vila Maria passada a limpo!
Democraticamente postados à frente, o subprefeito de Vila Maria/Vila
Guilherme/Vila Medeiros, Gilberto Rossi, perfilou a cadeira à sua esquerda com o
Coordenador de Saúde, Dr. José Mauro Corrêa; a sua direita ficaram perfiladas
as cadeiras de José Paulo Martins Ruano (Coordenador de Projetos e Obras-CPO),
Roselei Julio Duarte (Diretor Regional de Educação – DRE/JT), Alexsandro G.
Almeida (Coordenador Regional da Companhia de Engenharia de Tráfego-CET e São
Paulo Transportes-SP Trans) e Cícero Bezerra (Assessor Executivo de
Comunicação). Um modo solto, descontraído e no formato de um bate papo. Foi
assim a coletiva de quase duas horas no auditório da Subprefeitura, nesta 2ª
feira (10/02), com a Imprensa local. E após um preâmbulo do subprefeito, com
pequeno balanço da gestão no ano passado e suas perspectivas para este ano, cada
um falou um pouco de sua área.
BALANÇO DE 2013 === O Subprefeito Rossi convocou a Imprensa
regional. Pode, desta forma, dar mais detalhes de algumas providências adotadas
na região da Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros. E diluiu muitas de outras
explicações com os seus assessores presentes que falaram de obras, educação e
saúde. Desta forma, o engenheiro civil Gilberto Rossi, há um ano como
subprefeito, 21 anos só na Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme e 26 anos
na Prefeitura – em Secretarias e em outras subprefeituras - pode se concentrar
mais na visão geral de sua administração e experiência
administrativa.
MUITO TRABALHO === Com isto, Rossi fez um balanço de 2013 e as
perspectivas para os próximos três anos de governo. Segundo ele, o ano já se
iniciou mais participativo e com o prefeito fixando as metas para o ano. Em 2013
trabalhou-se com o orçamento de 2012 e agora as subprefeituras começam a
trabalhar com as secretarias, trazendo como base o plano de metas do governo. E
tem mais a participação popular nas metas e projetos desenvolvidos pelas
subprefeituras. O ano que passou foi só em cima de verbas de zeladoria e com
planejamento de investimentos – que serão consolidados neste e no próximo ano.
Ele lembra que nas metas de zeladoria houve uma boa atuação da subprefeitura,
mas resvalando nos contratos que já vieram de outra administração – como de
varrição e limpeza pública, “que deixou a desejar”. Rossi lembra que a região é
grande – 400 quilômetros de vias públicas – “e é muito difícil fiscalizar
diariamente uma extensão como esta”. Ainda dentro da zeladoria, a subprefeitura
teve uma boa performance com execuções de novas sarjetas, tapa buracos, poda de
árvores, revitalizações de praças, recapeamentos e outros serviços.
OUVINDO A POPULAÇÃO === Já no SAC - Sistema de Atendimento ao Cidadão,
Rossi chama a atenção para a colocação da subprefeitura em primeiro lugar em
atendimento e resposta. Lembra que a subprefeitura quer dar uma resposta o mais
breve possível e o que dá para executar é realizado. E todos os levantamentos de
estatísticas e de realizações são em cima das reclamações dos munícipes. E fala
sobre o Córrego da Paciência, que ainda está em estudos do projeto, com
perspectivas de ter ainda este ano a licitação. Tem ainda um plano de
pavimentação com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, com
muitas ruas que dependem destes encaminhamentos.
O SETOR DE PROJETOS E OBRAS === Na sequência, o coordenador de Projetos e Obras,
José Paulo Martins Ruano, deu alguns detalhamentos de sua área. Segundo ele,
dentro dos recursos disponibilizados, as prioridades no ano passado foram a
recuperação da zeladoria e, principalmente, a intervenção na área de riscos. Na
região há três grandes áreas de riscos, bastantes complexas, que mexem com a
instabilidade de solos, uma delas perto da Júlio Buono – que foram resolvidas.
Foram feitas as manutenções periódicas (intervalos de 60 dias) de todos os
córregos, até com divisas de outras subprefeituras -- como o Córrego da
Paciência, Maria Paula, Vila Ede e Parque Novo Mundo. Foi feito um levantamento
completo de áreas ajardinadas, com poda de árvores (que é uma das grandes
demandas) e arborização de outras espécies. E houve uma grande procura da
população querendo uma árvore plantada em frente à sua casa. O coordenador de
Obras ainda faz referências ao Projeto CET com construção de ilhas com
divisórias (“picolés”) e outros benefícios de acessibilidade no trânsito. E bate
em críticas aos contratos realizados na administração anterior que não teve
critérios para clausulas de manutenção de limpeza e varrição de ruas – o que
acarreta problemas e 50 por cento de reclamações no SAC. Falou também, da
montagem neste ano de um ciclovia na região e do projeto do Córrego da
Paciência, que terá um reservatório de retenção (piscinão) envolvendo as três
subprefeituras da região.
UM CASO FORA DE ÉPOCA === O Assessor Executivo de Comunicação, Cícero
Bezerra, lembra a questão da polêmica levantada pela reportagem do “Hoje em
Dia”, da TV Record, realizada pelo comunicador Celso Russomanno. Segundo o
coordenador de Projeto e Obras, Paulo Ruano, explicou as questões técnicas do
local e da obra que foi realizada no local – Córrego Maria Paula – e que não
afetou o muro da residência da moradora, que desabou. Esse caso aconteceu em
2012, em outra administração, e veio à tona agora. Mesmo assim foi constatado
que o muro foi construído irregularmente, sem fundação. A subprefeitura já
montou toda a documentação para provar a não responsabilidade no caso – até
porque a residência está na jurisdição da subprefeitura
Jaçanã-Tremembé.
MUDANÇAS NO TRÂNSITO DA VILA
EDE == Já entrando no assunto
trânsito e transportes, o representante da Companhia de Engenharia de Tráfego e
da São Paulo Transportes-SP Trans, Alexsandro G. Almeida, começou a explicar as
novas preocupações com maior mobilidade na área – e faz referências às faixas
exclusivas de ônibus, com implantação de quase 7 quilômetros na região, no
projeto em 9,6. Ele fala de um trabalho conjunto com a subprefeitura na execução
de mudanças no trânsito e a infraestrutura nos serviços da subprefeitura – tapa
buraco, asfalto, faixas, etc. Com isto, segundo Alexsandro, será o
ponto central nas
operações da CET com a realização de mudanças e melhorias de um modo geral,
mapeando todo o local, e não mais em ações isoladas. Desta forma, a intenção é
dar mais atenção aos bairros da Zona Norte/Nordeste e à sua periferia. A CET
quer melhorar a infraestrutura de sinalização e do trânsito. Já existe um
plano piloto e, na próxima semana, haverá intervenção da CET e da São Paulo
Transportes - SP Trans no trânsito da Vila Ede e arredores, com o apoio da
Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros, nos trabalhos de
zeladoria nas ruas. A ideia central do projeto é a CET/SP Trans estudando,
planejando e executando serviços durante 30 dias em uma região. Inicialmente, os
primeiros quinze dias servirão mais para levantamentos, planejamentos e estudos;
depois no restante do mês executam-se as mudanças em trabalho conjunto com a
subprefeitura. E o resultado são reformas, melhorias e mais condições de
mobilidade para a população da Zona Norte/Nordeste. “A CET quer mudar tudo,
trocar tudo”, acrescenta o coordenador. <Ver nota com detalhes na página do
http://www.facebook.com/blogzonanorte>
E na segunda parte do projeto, entra a educação de trânsito com apoio da Secretaria Municipal de Educação, com cursos, palestras e orientações de trânsito nas escolas públicas. Depois da Vila Ede, o Parque Novo Mundo será o beneficiado e, na terceira etapa, o Jardim Brasil. Outros bairros e outras subprefeituras da Zona Norte/Nordeste entrarão no mesmo projeto “CET no Seu Bairro – Melhorando a Mobilidade”. Alexsandro faz um balanço dos projetos realizados na região e da nova sinalização de toda a Avenida Nossa Senhora do Loreto, que pode acontecer a qualquer momento. Avalia-se fazer uma sinalização provisória na mesma avenida com pintura fria até o recapeamento em definitivo, que está a cargo da subprefeitura – que tem verba, mas espera autorização. E termina falando da implantação de novos semáforos, mais modernos, na região.
E na segunda parte do projeto, entra a educação de trânsito com apoio da Secretaria Municipal de Educação, com cursos, palestras e orientações de trânsito nas escolas públicas. Depois da Vila Ede, o Parque Novo Mundo será o beneficiado e, na terceira etapa, o Jardim Brasil. Outros bairros e outras subprefeituras da Zona Norte/Nordeste entrarão no mesmo projeto “CET no Seu Bairro – Melhorando a Mobilidade”. Alexsandro faz um balanço dos projetos realizados na região e da nova sinalização de toda a Avenida Nossa Senhora do Loreto, que pode acontecer a qualquer momento. Avalia-se fazer uma sinalização provisória na mesma avenida com pintura fria até o recapeamento em definitivo, que está a cargo da subprefeitura – que tem verba, mas espera autorização. E termina falando da implantação de novos semáforos, mais modernos, na região.
No final, ainda houve uma
questão da saída dos “marronzinhos” da fiscalização das ruas para cuidar das
faixas de ônibus. Segundo foi colocado por um morador da região, há lugares sem
fiscalização por causa destas mudanças. Foi citado um local na região do
Terminal de Cargas, onde não é permitida a passagem de caminhões e que
acarretou um acidente com morte de uma senhora. E, segundo consta, nem mesmo há
a manutenção das placas do local. Foi acrescentado que a maioria destes
funcionários da CET foram aposentados e não houve concurso para substituições. O
subprefeito Gilberto Rossi intervém na questão e concorda com a falta de
sinalização no local, até com problema de semáforo. E pede para a CET registrar
o caso, até com a intervenção da subprefeitura.
NOVOS CENTROS DE
EDUCAÇÃO == Na área de Educação, o
representante é Roselei Julio Duarte, Diretor Regional do Jaçanã/Tremembé e que
engloba as subprefeituras próximas, de Santana/Tucuruvi/Mandaqui e a de Vila
Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros. Ele abre a entrevista falando da
autorização com o decreto que dá andamento à criação do Centro de Educação
Unificado-CEU do Novo Mundo, um projeto de mais de dez anos. Desta forma,
segundo ele, uma empresa agora fará as medições e estudos do local para a
implantação em acordo com a Secretaria de Esportes e Lazer. Duarte lembra que
naquele local (o terreno da Funerária havia um posto de gasolina e o terreno
pode estar contaminado, mas pode ter a terra substituída ou um processo de
descontaminação. O outro equipamento, em segundo plano, que está no processo de
viabilização é o Centro Esportivo Thomaz Mazzoni, também em acordo com a
Secretaria de Esportes. Ele fala também da questão de vagas nas escolas públicas
(EMEIs) e faz um retrospecto da situação favorável na Vila Maria e Vila
Guilherme. Ele explica que o problema maior é na Vila Medeiros – como no Jaçanã
e no Tremembé – e a Secretaria dá uma dedicação maior para ampliação e mais
vagas, como em busca de entidades parceiras. Isto ocorre também com as creches,
mas podendo abrir convênios para abreviar o andamento do processo. Ele adianta
que em toda a região tem em planejamento mais 11 novas construções escolares e
calcula desde janeiro de 2013 a abril de 2014 em 2.980 vagas criadas pela
Secretaria de Educação, na região. Fala também dos berçários, que são muito
procurados. E sobre os novos e diversos cursos que serão ministrados aos
professoras, para melhor qualificação de profissionais, ministrados no CEU
Jaçanã pela Universidade Aberta do Brasil. E, no final, Duarte fala sobre a
Campanha Nacional de Vacinação contra o Papiloma Virus Humano (HPV), que terá a
primeira fase de 10 de março a 10 de abril. Em acordo com a Secretaria Municipal
de Saúde/Ministério da Saúde, a Secretaria de Educação entra na campanha em
função de esclarecimentos nas escolas e junto aos responsáveis pelas alunas (de
11 a 13 anos) sobre a importância da vacinação. << Ver nota com mais
detalhes sobre a vacinação na página:
http://www.facebook.com/blogzonanorte>> Duarte retorna na questão das
creches tendo uma facilidade de locais na região da Vila Maria e Vila Guilherme,
que apoio da Secretaria para montar o local – e lembra que o problema maior é no
Tremembé, que tem entraves com a ocupação de solo não legalizado. Ele faz também
uma avaliação do ensino fundamental, que não tem problema na região, e
apresenta até uma diminuição muito grande de alunos.
MATERIAL
ESCOLAR
== Duarte explica a questão da entrega do uniforme e material escolar que,
segundo ele, não estão com atraso. A data limite de chegada e entrega é até 1º
de abril. Mas já a partir desta semana começará a ser distribuído. Ele justifica
o retardamento por uma questão de estratégia e logística, já que nos primeira
quinze dias há uma movimentação muito intensa de alunos – que acabaram não
ficando na escola selecionada. Ele deu um exemplo que a Secretaria de Educação
disparou em dezembro quase 7 mil telegramas enviados aos pais informando a vaga
para o filho e cerca de 300 telegramas voltaram. Isto significa que há
teoricamente 300 vagas, mas a Secretaria de Educação precisa localizá-los e
reconfirmar. Somente depois disto é que se pode abrir as vagas. E Duarte ainda
explica que agora há o “Kit pedagógico” para evitar o desperdício do material
escolar, ficando parte com o aluno e parte na unidade escolar, para reposição ao
longo do ano.
A COMPLEXIDADE DA REDE DE
SAÚDE
=== Já o médico Dr.
José Mauro Corrêa, com uma grande experiência na área de saúde pública, fêz um
diagnóstico do setor no âmbito da região da Vila Maria/Vila Guilherme/Vila
Medeiros. Segundo ele, da gestão anterior para a atual, mudou a visão de saúde
pública para a população. No momento, a saúde está voltada para um melhor
impulso através de um tripé: a retomada dos princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS) de melhor atendimento; o planejamento estratégico com ações na região de
forma ascendente; e a participação do controle social. Com isto, abrir uma
ligação com o Ministério da Saúde. Corrêa lembra que na gestão anterior, por
motivos políticos, houve um distanciamento com o órgão federal – o que
significou cancelamento de uma série de verbas para o município. A atual gestão
tem a característica de tentar retomar as ações governamentais para o município.
E aí surgiram uma série de siglas e nomenclaturas para adequar com o órgão
federal – desta forma, o programa municipal “Mãe Paulistana” agora está
atrelado ao federal “Rede Cegonha” e até para ter uma ligação e ficar conhecido
está sendo usado “O Mãe Paulistana também é Rede Cegonha”. Os programas de
emergência ou urgência, que são os prontos socorros, passam a ter uma ligação
com as Unidades de Pronto Atendimento – UPA. Portanto, os Prontos Socorros
passarão a ser conhecidos como UPAs, a partir do momento que houver
transformações físicas com a vinda de verbas do governo federal.
O médico destaca que um fato
peculiar é que 50 por cento do gerenciamento da saúde em São Paulo é através de
organizações sociais. No momento, tecnicamente, esse processo é irreversível e
não pode ser mudado por um decreto, pois isto criaria um colapso no setor. E
atual administração está propondo uma revisão contratual com todos os convênios
de saúde, que serão reavaliados. Segundo Corrêa, o primeiro foi o de
Parelheiros, que foi realizado na recontratação nos novos moldes contratuais. A
pedido do Secretário Municipal da Saúde cada coordenador setorial fez um
balanço de situação para análise e novos encaminhamentos. Na região da Vila
Maria tem duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), três AMAs, um CAPS Infantil, um
Ambulatório de Especialidades, Pronto Socorro da Vila Baixa e o Hospital
Storopolli (Vermelhinho). O planejamento para os próximos quatro anos, na
região, seguirá outras regras: UBS Integral, que vai amarrar as informações
médicas nas sequências de todas as consultas, através de um sistema de intranet.
Na verdade, haverá um prontuário único para todas as consultas. Essa migração
vai acontecer gradativamente com as UBS atuais que tem AMAs. Na região da Vila
Maria, há três unidades com essas características. Dentro de um organograma,
haverá essa mudança até o término da atual gestão do governo municipal. A
primeira é a UBS de Vila Medeiros com prazo até final de maio para a migração.
O coordenador de Saúde esclarece
que em toda a cidade existem cinco UBS integral. E ainda não existe o modelo
deste tipo de UBS. Em razão disto, haverá visitas a elas, a partir de uma
semana, para acompanhamento do processo. E cada região tem a sua particularidade
e modo de operação em função disto. No segundo item das mudanças, os Prontos
Socorros serão transformados em Unidades de Pronto Atendimento - UPAs. E para
isto existe uma série de exigências, desde a disposição física, número de
funcionários e outros quesitos para que ela possa ser considerada uma UPA. Foi
feito um estudo e na região haverá a transformação do Pronto Socorro da Vila
Maria Baixa em uma UPA de porte maior, incluindo uma reforma (de 900 metros para
1.500 metros aproximadamente) a partir de março. Haverá uma área de ampliação e,
portanto, o local não será fechado com atendimento normal. A previsão seria o
término em outubro, mas é um ano atípico com eventos esportivos e políticos.
Mas quando pronta vai melhor muito o atendimento emergencial da
região.
Já o terceiro item de saúde na
região é a questão da saúde mental. E a ideia do governo é transferir para as
regiões as experiências que estão sendo feitas no centro da cidade. E na
região está sendo feito um mapeamento que envolve várias secretarias.
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil Vila
Maria/ Vila Guilherme, que atende no momento mais de 470 crianças, já recebeu
autorização para um espaço maior, que já está sendo procurado na região. Há
alguns acertos técnicos com a subprefeitura que diz respeito à Lei de Zoneamento
na localização destes aparelhos de saúde. E há a intenção de deixá-lo em
definitivo no Jardim Julieta -- perto do Terminal de Cargas. Há também em uma
das metas do governo para o Ambulatório Rede Hora Certa.
HOSPITAIS
TRANSFORMADOS === O coordenador de Saúde Corrêa classifica os
hospitais municipais em situação ruim, seja pela superatendimento (demanda
reprimida extremamente elevada) ou seja pela deterioração de seus espaços
públicos. Foi feita uma pesquisa pela Secretaria Municipal de Saúde, que começa
na UBS e constatou-se um buraco no atendimento. Uma complexidade que não dá para
resolver na UBS e é simples demais para resolver em hospital. E aí viu-se a
necessidade do Laboratório Rede Hora Certa para fechar o cerco, que é um
laboratório especializado e associado a dois ou três centros cirúrgicos, com
intervenções de baixa complexidade. Na região foi escolhido a UBS Vila Izolina
Mazzei para ser o Ambulatório Rede Hora Certa -- com prazo até final de junho.
Corrêa comenta a reportagem de A Gazeta da Zona Norte
com o titulo “Moradores se mobilizam para não perder Unidade Básica de Saúde”,
com referência à UBS Vila Izolina Mazzei. Ele diz que não é verdade e
acrescentar que não será feita o Ambulatório Rede Hora Certa naquele local,
enquanto não estiver resolvido a questão do aluguel do imóvel para a UBS. E para
terminar, ele fala do Hospital José Storopolli (o “Vermelinho”) que teve uma
avaliação informal de sua completa atuação, tanto em gerenciamento e problemas
estruturais. O Ministério da Saúde já liberou parte de uma verba para reforma do
Pronto Socorro do Storopolli, que resolve parte do problema do hospital. E, no
fechamento, o médico fala da questão da saúde do idoso. E diz da preocupação
para conseguir um aparelho específico para o idoso. Mas antes está se fazendo
atendimentos nos aparelhos já existentes e lembra do Centro de Referência ao
Idoso -CRI Zona Norte, no Mandaqui.
RESCALDO DE
ENCERRAMENTO == O subprefeito Gilberto Rossi respondeu sobre a
questão do Projeto Braços Abertos, que pode ter a possibilidade de vir para a
região, mais especificamente no Parque Novo Mundo. A Secretaria do Governo
(Chico Macena) pediu um levantamento da região, o que está sendo feito e em fase
final. Essa questão social e os dependentes químicos é um assunto de
relevância no governo, ainda mais agora com o novo ministro da Saúde. E fica
entendido que o levantamento foi solicitado às 32 subprefeituras. Rossi diz que
o Casarão da Praça Oscar da Silva já está de posse da Secretaria Municipal da
Cultura, que pretende abrir um Centro Cultural no local. Já sobre o MartCenter,
Rossi disse que teve informação da construção de um grande shopping center no
local, apesar de ter sido tombado pelo Conpresp e do levantamento sobre as
condições da contaminação do solo. E falou-se sobre o espaço criado na época do
evento AIUÊ no Bosque em frente à Subprefeitura Vila Maria-Vila Guilherme-Vila
Medeiros, que se tornaria o primeiro espaço da Vila Medeiros (que fica do outro
lado da rua) e que não tem praças e espaços públicos. Mas o subprefeito Rossi
não confirmou e só teria algo mais certo daqui algum
mês.
VEJA AS FOTOS DA ENTREVISTA ACESSANDO O LINK ABAIXO:
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