Os Centros de Convivência e Cooperativas foram inicialmente implantados na cidade de São Paulo na década de 90, enquanto equipamento pertencente à rede de atenção a saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com os pressupostos da luta antimanicomial, que discutia a problematização das instituições totais e seu reflexo na sociedade e a necessidade da garantia da cidadania.
Atualmente os CECCOS cumprem na prática diária o compromisso de substituição dos modelos ditos “manicomiais”, por novas formas de relação social pautada na inclusão, no respeito à diversidade, na cooperação pela cultura da paz.
O conceito de saúde mental nesta abordagem foi ampliado para ser objeto de saúde pública, cultura, meio ambiente, além de ter um foco específico nas relações de trabalho, sociais e econômicas. Os CECCOS institucionalmente funcionam como elo entre estas esferas de vivência e ação do cidadão, facilitando o trânsito entre elas e capacitando as escolhas.
O Centro de Convivência e Cooperativa constitui-se, como um equipamento de saúde, de caráter intersecretarial cuja principal função é promover a inclusão social do portador de sofrimento mental; portadores de deficiência física, mental, sensorial; idosos; crianças e adolescentes, enfim todos aqueles segmentos da sociedade, que, em dado momento, apresentam prejuízo na sua interação social.
Os CECCOS fazem parte da “rede de cuidado ininterrupto à saúde” e da rede de proteção social, dentro do território.
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